Thursday, November 29, 2007



Contato.


A descoberta d'uma ilha

.......................................Perdida.


A visão d'um passaro,

..........................livre e corado,

...................................peito inchado,

................................................................................Alado.


Caço entre minhas verdades uma resposta

e dentre todo o infinito, só vejo (nulo).


Penso se sinto, sinto não pensar,

....................................................Sentir.


A espada de Jorge reluz na escuridão,

....................................................livre e corado,

............................................................peito inchado,

.....................................................................................................Alado.


Quero só mais um pouco,

não penso querer, sinto ter

Te (amo) São jorge.

Saturday, November 24, 2007





e não espero que entenda quem sou,
e não espero que goste do que sou,
de nada espero de quem nada entende.

esse mundo é meu...
não aceito ordens,
não creio em vão.

nunca pedi que fosse a minha imagem,
nunca pedi que fosse a perfeição.

só queria a compreensão,
de que tudo é pura ilusão.

digo, repito, dou risada em voz alta.
não serei você, nem ninguém...

serei eu.

e somente a mim cabe saber quem sou.

Saturday, November 10, 2007




...e novamente me sento a velha cadeira de couro marrom desbotado para tentar concluir meu ultimo livro, parece-me que a cada dia minhas histórias ficam mais repetitivas e incoerentes, histórias antes de aventuras e suspense, hoje viraram lagrimas de um velho carcomido de solidão. Cada hora ali sentado a olhar a ponta lapidada do lápis me trazia mais perto dos braços de Morpheus, aquele o qual me tinha como companheiro de trabalho por diversos acasos de uma vida passada. Já não bastavam as horas de introspectividade, os largos goles no famigerado "Chapinha" e muito menos os delicados cigarros de maconha que meu vizinho havia me proposto diversas vezes. Sou apenas mais uma idéia falida, mais um corpo putrefado, um humano o qual não será abençoado com a eternidade, o qual irá ser lembrado apenas pelo delicioso banquete oferecido aos vermes tão mundanos. Deveras vezes tornei a janela de forma suspeita, com os pés fora do chão me levava a sonhar com a plenitude de estar [...] ...

Thursday, November 08, 2007



Insandescimento mental

As cores me fazem ver
Que somos apenas sonhos
Espectros no espelho
Livres da conclusão
Incluso na solução

Estará aqui quando for
Estará aqui sua dor
Seu espectro maior
O vermelho sua cor

Saturday, November 03, 2007

Próxima estação,
respiração.

Proximidade

da
idade
da...

Tentação.
Tentasão.
Tem tasão.
Tem tesão?
- Tem sim.



Desapego.

Fora a paixão por você, sobram cinzas espalhadas sob o chão de madeira.
Fora a minha mente perturbada, sobram as flores do mundo.

Por que toda essa insolência? me pergunto todos os dias ao acordar. Reviro a casa, vasculho os cantos mais obscuros incessavelmente até que meu corpo se fadigue e desista.
Desistência? física. Minhas magoas me espetam como espinhos de rosas a cada segundo, e tornam a vida um delicioso orgasmo masoquista.

Cada segundo, cada minuto, cada vida. Agora e nunca, o infinito é o ser que coroe minhas possibilidades, estoura meus limites e da a vida um sabor peculiar.
Seu jardim de flores brancas seca com a falta do meu infinito ser. Sua vida é cinza e livre.

Quer ver o jardim branco? beba do infinito.
Quer viver eternamente? corra. corra muito.