Wednesday, October 31, 2007



e a poesia que há dentro de você,
se diminui ao tentar ser escrita,
se diminui ao tentar ser entendida.
e você me sorri,
e você se deixa levar...

não permita a paixão te enganar,
não permita a solidão dominar.

me queira, sem eira nem beira.
me deixa, sem eixa nem queixa.
me ensina, sem ina nem sina.

a ser como você; só minha.

a solidão que você passou,
arrasou a credibilidade,
a verdade e a vontade.

agora, se me permite dizer,
que é tudo parte do saber,
parte do entender,
parte do te ter.

e se me permite ainda exigir,
não se aflinja contra mim,
quero você sem ponto nem fim.

dentro das minhas próprias barreiras,
tudo teve um fim.
tem algo dentro de mim,
meche sem temer a ponto fraco,
escorre sem chorar a verdade,
clama sem rezar seu perdão.


a distancia eu mato com vontade
a vontade eu mato com amor
o amor eu faço com você.


1 comment:

Victor Meira said...

Ô, essas moças dos poetas... Dá pra emendar num refrão emo, haha!

Brincadeiras a parte, a verborréia amorosa tá carregada de um sentimento leve e gostoso. Mas é claro que a poesia foi escrita para brilhar especialmente para essa moça de tu corazón, né seu poeta?

Bacana essas coisas de amour!
Adieu, meu nêgo!