Sunday, May 10, 2009

O inquilino

os olhos alvejam
cobram o trocado do dia,
presságios de morte

perguntas sóbrias em ácidas
...........................................reticências

............................Lucidez gasosa,
corruptível imaginário

o passo desmedido
.......................da voz
na hesitação de não perguntar

na profundeza do canto
delinqüente das minhas
...............medidas próprias
dezenas de sentenças
partem deste ponto

sevado o chá
................quenteseco

amansa
........o inquilino

1 comment:

ediney said...

Poemas teus são secos e suaves,urbanos e cheios de saudades