Tuesday, November 25, 2008

Curtas sem pressas.

Estava deitado na rede como num descanso pós-orgasmático, observando as ramas do maracujazeiro a frente, observando suas distorções e contrações em busca de algo para se pegar. Grandes abelhas negras voavam por ali em busca de seu sulco floral, extase. Como zunem e voam destrambelhadas as abelhas negras, mamangavas. Pouco se via do céu ainda azul. Eram florais, mamangavas e distorções. Num lapso subi; a rede não badalava e o zonido não soonava. Distorci assim numa tarde de domingo, ao descanso do cansasso escasso. Deveras vezes me intrigo distorcido, onde florais vamos parar? Mamangava.

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